Bom, continuando sobre o Do-in, eis a prática!
conhecimento é virtude!
Lugar:
De preferência condicione sua prática sempre no mesmo lugar.
Horário:
É aconselhável praticar Do-in de manhã cedo e em jejum
Se você dispõe de pouco tempo, acorde 1 hora antes mais cedo, que a prática do Do-in substitui com vantagem 1 hora de sono. A série poderá ser repetida à tardinha para eliminar as tensões do dia.
O importante é fazer sempre, cuidar de você, não adiar!
Intensidade:
Se você já está cansado, faça um Do-in leve, com manipulações, pressões e palmadas superficiais (tonificação).
Se você está com energia em excesso, devido a um excesso de alimentação e uma vida sedentária, faça um Do-in profundo (sedação). Essa prática de Do-in é preventiva a nível de saúde e tem tantos benefícios que seria impossível enumerá-los. Faça e comprove!
Sugestões para uma prática completa de Do-in (Assuma a responsabilidade por seu corpo)
Preparativos:
- Iniciar sentado, costas eretas, posição cômoda;
- Concentração com olhos fechado, respiração calma;
- Afastar pensamentos e voltar a atenção para si mesmo
- Colocar as mãos sobre os olhos e voltar a atenção para elas (mãos)
- Fricção linear ou circular - a mandíbula, a gengiva e as glândulas salivares;
- A articulação da mandíbula. Os maxilares, agengiva superior, o zigomático. O pavilhão da orelha,o lóbulo (beliscando).
- seguindo o desenho interno das orelhas com as pontas dos indicadores;
- tampando os ouvidos por 10 segundos (pressão sobre o trago)
- deslizando os oito dedos pela testa, 4 para cada lado; fricção circular sobre as têmporas;
- pressão sobre os pontos: canto interno da órbita ocular; canto externo da órbita ocular, encontro das sobrancelhas (3º olho) e final das sobrancelhas;
- massageando com cuidado os globos oculares, com pressão suave sobre as pálpebras
- deslizando pelas vertentes do nariz e saindo lateralmente sobre o arco zigomático
- Friccionar com a polpa dos dez dedos o couro cabeludo;
- tamborilando o couro cabeludo com os nós dos dedos
- pressionar logo abaixo da caixa craniana (occipital), acima dos músculos que ladeiam a coluna cervical
Nuca e Ombros:
- pinçando os músculos da nuca, da cabeça para baixo (repetindo);
- pinçando os ombros do centro para as laterais;
- pinçar com uma das mãos o ombro oposto, enquanto giramos o ombro 360º - repetir do outro lado da mesma forma;
- Unir as mãos às costas, uma por baixo e outra por cima, e flexionar o tronco para a frente expirando; repetir trocando os braços;
Cóccix e Sacra:
- com as pernas dobradas girar a base da coluna (como mata-borrão), para cima e para baixo, e lateralmente deitando as pernas até tocar com os joelhos no chão
Lombar:
- segurar os joelhos com as mãos e aproximar os joelhos do tronco, soltando o ar, observando a coluna lombar, o toque de cada vertebra no chão
Torácica:
- pés no chão, pernas flexionadas, elevar o quadril e abaixá-lo lentamente, soltando o ar quando eleva o quadril, sentindo o contato do chão
- para esta parte da coluna há duas opções dependendo das condições da pessoa:
- 1ª opção: apenas elevar a cabeça do chão, girando lentamente, soltando o ar e baixá-la, também lentamente. (Tocando com os dedos nas vertebras cervicais);
- 2ª opção: (para os mais flexíveis): elevar as pernas e o quadril do solo, apoiando com as mãos no quadril, e os cotovelos no chão. Movimentar lentamente as pernas, aumentando e diminuindo a curvatura cervical.
O Abdome:
- iniciar em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas, pés no chão, com a ponta dos dedos massagear o intestino grosso, subindo pela direita, seguindo o cólon ascendente, atravessar para a esquerda, seguindo cólon transverso e descer pelo cólon descendente. Repetir 3 vezes essa sequência lentamente e com a musculatura abdominal solta.
- escolher 8 pontos à volta do umbigo.(traçando duas cruzes) e pressioná-los com o polegar, no sentido horário para intestinos normais ou presos e no sentido anti-horário para intestinos soltos.
O Toráx:
- Massagear com a ponta dos dedos os espaços intercostais
Os Braços:
- Iniciar com percussão de mão fechada, desde o ombro até a mão, com a palma da mão para cima.
- voltar percurtindo com a palma da mão para baixo, na face externa do braço até o ombro novamente
- tocar com atenção as articulações: ombro, cotovelo e pulso
- terminar deslizando e friccionando ligeiramente o braço e antebraço (seguindo a corrente de energia, conforme descrição das percussões acima)
As Mãos:
- iniciar atritando bem as palmas das mãos, e também o dorso das mãos. Depois cuidar dos dedos atentamente, desde a articulação com a mão até a extremidade de cada dedo.
- Flexionar os dedos, pressionando as articulações entre as falanges, sem estalar propositadamente (mas se isto ocorrer não há problema), fazendo com que a energia se desprenda.
- Massagear a palma da mão, ponto a ponto, principalmente o ponto mais profundo quando a mão está em concha. Terminar massageando o dorso da mão, trabalhando entre os metacarpianos, longitudinalmente.
A Pélvis, as Coxas e as Pernas:
- deitado em decúbito dorsal, unir os pés pelas solas e afastar os joelhos. Levando-as até a pélvis, massagear com atenção toda musculatura, ossos e tendões, observando dores e desconfortos.
- sentar e, ainda com os pés unidos e joelhos afastados, massagear a curvatura dos pés.
- depois percurtir desde o calcâneo até o alto das coxas, com as mãos fechadas e movimento ritmado. Sempre dos pés para o quadril, pela parte interna da perna e da coxa. Repetidamente.
- Unir agora os joelhos elevados, com os pés no chão e percurtir pelo lado externo da coxa e da perna, sempre do quadril para o pé. Repetidamente.
- dar atenção aos joelhos e tornozelos, tocando atentamente nestas articulações.
Os Pés:
- iniciamos com a massagem das solas dos pés, com os polegares pressionando cada ponto, cobrindo toda a superfície dos pés. Percurtir com a mão fechada, sobre o calcâneo, e depois com a mão aberta, por toda a sola do pé.
- trabalhar os artelhos com o mesmo cuidado que os dedos da mão e de forma semelhante
- o dorso do pé é trabalhado seguindo os espaços entre os metatarsianos
Extraído do livro Curso de Massagem Oriental, de Armando Austregésilo
FAÇAM UM BOM PROVEITO!
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