sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Prática de automassagem - Do-in II

Bom, continuando sobre o Do-in, eis a prática!

conhecimento é virtude!

Lugar:
De preferência condicione sua prática sempre no mesmo lugar.

Horário:
É aconselhável praticar Do-in de manhã cedo e em jejum
Se você dispõe de pouco tempo, acorde 1 hora antes mais cedo, que a prática do Do-in substitui com vantagem 1 hora de sono. A série poderá ser repetida à tardinha para eliminar as tensões do dia.
O importante é fazer sempre, cuidar de você, não adiar!
Intensidade:
Se você já está cansado, faça um Do-in leve, com manipulações, pressões e palmadas superficiais (tonificação).
Se você está com energia em excesso, devido a um excesso de alimentação e uma vida sedentária, faça um Do-in profundo (sedação). Essa prática de Do-in é preventiva a nível de saúde e tem tantos benefícios que seria impossível enumerá-los. Faça e comprove!

Sugestões para uma prática completa de Do-in (Assuma a responsabilidade por seu corpo)

Preparativos:
  • Iniciar sentado, costas eretas, posição cômoda;
  • Concentração com olhos fechado, respiração calma;
  • Afastar pensamentos e voltar a atenção para si mesmo
  • Colocar as mãos sobre os olhos e voltar a atenção para elas (mãos)
     Rosto:
  • Fricção linear ou circular -  a mandíbula, a gengiva e as glândulas salivares; 
  • A articulação da mandíbula. Os maxilares, agengiva superior, o zigomático. O pavilhão da orelha,o lóbulo (beliscando).
  • seguindo o desenho interno das orelhas com as pontas dos  indicadores;
  • tampando os ouvidos por 10 segundos (pressão sobre o trago)
  • deslizando os oito dedos pela testa, 4 para cada lado; fricção circular sobre as têmporas;
  • pressão sobre os pontos: canto interno da órbita ocular; canto externo da órbita ocular, encontro das sobrancelhas (3º olho) e final das sobrancelhas;
  • massageando com cuidado os globos oculares, com pressão suave sobre as pálpebras
  • deslizando pelas vertentes do nariz e saindo lateralmente sobre o arco zigomático



  

A cabeça:
  • Friccionar com a polpa dos dez dedos o couro cabeludo;
  • tamborilando o couro cabeludo com os nós dos dedos
  • pressionar logo abaixo da caixa craniana (occipital), acima dos músculos que ladeiam a coluna cervical
 

Nuca e Ombros:
  • pinçando os músculos da nuca, da cabeça para baixo (repetindo);
  • pinçando os ombros do centro para as laterais;
  • pinçar com uma das mãos o ombro oposto, enquanto giramos o ombro 360º -  repetir do outro lado da mesma forma;
  • Unir as mãos às costas, uma por baixo e outra por cima, e flexionar o tronco para a frente expirando; repetir trocando os braços;




Cóccix e Sacra:
  • com as pernas dobradas girar a base da coluna (como mata-borrão), para cima e para baixo, e lateralmente deitando as pernas até tocar com os joelhos no chão

Lombar:
  • segurar os joelhos com as mãos e aproximar os joelhos do tronco, soltando o ar, observando a coluna lombar, o toque de cada vertebra no chão
Torácica:
  • pés no chão, pernas flexionadas, elevar o quadril e abaixá-lo lentamente, soltando o ar quando eleva o quadril, sentindo o contato do chão
Cervical:
  • para esta parte da coluna há duas opções dependendo das condições da pessoa:
  • 1ª opção: apenas elevar a cabeça do chão, girando lentamente, soltando o ar e baixá-la, também lentamente. (Tocando com os dedos nas vertebras cervicais);
  • 2ª opção: (para os mais flexíveis): elevar as pernas e o quadril do solo, apoiando com as mãos no quadril, e os cotovelos no chão.       Movimentar lentamente as pernas, aumentando e diminuindo a curvatura cervical.
O Abdome:
  • iniciar em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas, pés no chão, com a ponta dos dedos massagear o intestino grosso, subindo pela direita, seguindo o cólon ascendente, atravessar para a esquerda, seguindo cólon transverso e descer pelo cólon descendente. Repetir 3 vezes essa sequência lentamente e com a musculatura abdominal solta.
  • escolher 8 pontos à volta do umbigo.(traçando duas cruzes) e pressioná-los com o polegar, no sentido horário para intestinos normais ou presos e no sentido anti-horário para intestinos soltos.

O Toráx:
  • Massagear com a ponta dos dedos os espaços intercostais
Os Braços:
  • Iniciar com percussão de mão fechada, desde o ombro até a mão, com a palma da mão para cima.
  • voltar percurtindo com a palma da mão para baixo, na face externa do braço até o ombro novamente
  • tocar com atenção as articulações: ombro, cotovelo e pulso
  • terminar deslizando e friccionando ligeiramente o braço e antebraço (seguindo a corrente de energia, conforme descrição das percussões acima)
As Mãos:
  • iniciar atritando bem as palmas das mãos, e também o dorso das mãos. Depois cuidar dos dedos atentamente, desde a articulação com a mão até a extremidade de cada dedo.
  • Flexionar os dedos, pressionando as articulações entre as falanges, sem estalar propositadamente (mas se isto ocorrer não há problema), fazendo com que a energia se desprenda.
  • Massagear a palma da mão, ponto a ponto, principalmente o ponto mais profundo quando a mão está em concha. Terminar massageando o dorso da mão, trabalhando entre os metacarpianos, longitudinalmente.

A  Pélvis, as Coxas e as Pernas:
  • deitado em decúbito dorsal, unir os pés pelas solas e afastar os joelhos. Levando-as até a pélvis, massagear com atenção toda musculatura, ossos e tendões, observando dores e desconfortos.


  • sentar e, ainda com os pés unidos e joelhos afastados, massagear a curvatura dos pés.


  • depois percurtir desde o calcâneo até o alto das coxas, com as mãos fechadas e movimento ritmado. Sempre dos pés para o quadril, pela parte interna da perna e da coxa. Repetidamente.
  • Unir agora os joelhos elevados, com os pés no chão e percurtir pelo lado externo da coxa e da perna, sempre do quadril para o pé. Repetidamente.
  • dar atenção aos joelhos e tornozelos, tocando atentamente nestas articulações.

Os Pés:
  • iniciamos com a massagem das solas dos pés, com os polegares pressionando cada ponto, cobrindo toda a superfície dos pés. Percurtir com a mão fechada, sobre o calcâneo, e depois com a mão aberta, por toda a sola do pé.
 
  • trabalhar os artelhos com o mesmo cuidado que os dedos da mão e de forma semelhante
  • o dorso do pé é trabalhado seguindo os espaços entre os metatarsianos


 














Extraído do livro Curso de Massagem Oriental, de Armando Austregésilo

FAÇAM UM BOM PROVEITO!


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